Projeto Direitos Humanos e socioambientais é lançado em Palmas

Apoiado pela Instituto Clima e Sociedade (iCS), a iniciativa visa a formação em educação ambiental por meio de ações voltada a jovens e adolescentes na capital.

O Movimento estadual de Direitos Humanos no Tocantins – MedhTO, realizou o seminário de lançamento do projeto “Direitos Humanos e socioambientais em Palmas”. O evento aconteceu na terça-feira (22) e foi transmitido pela página do Facebook da entidade. O projeto tem o apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e visa a formação em educação ambiental por meio de ações voltada a jovens e adolescentes da capital.

O objetivo é promover o uso sustentável da terra desvinculando o crescimento econômico dos impactos ambientais, além do fortalecimento das entidades associadas ao Movimento de Direitos Humanos no Tocantins. A coordenadora do Projeto Maria Vanir mediou o seminário que também contou com a participação do professor da UFT, Dr. João Aparecido Bazolli e da diretora de mulheres da UNE e Acadêmica de Jornalismo, Carol Azevedo.

Durante sua fala, a coordenadora destacou que a questão ambiental antes não era vista como um direito humano. “Por meio do descuido percebemos que a cada dia que se passa os impactos (ambientais) crescem em grande desvantagem, Decidimos (no projeto) trabalhar com a juventude, incentivando e os motivando a cuidar e conhecer mais sobre o meio ambiente, pois acredito que este projeto terá grande importância na vida dessas pessoas”, ressalta.

O professor Bazolli contribuiu abordando o tema “Os Impactos ambientais na cidade de Palmas”. Na ocasião, ele destacou que a falta de orçamento, a falta de investimentos das autoridades competentes, conscientização das pessoas e a falta de políticas públicas dificulta os planos ambientais contribuindo para desconservação e exploração inadequada dos recursos naturais.

Já Carol Azevedo, que também coordena da Marcha Mundial de Mulheres e é acadêmica de Jornalismo, partilhou sobre o tema “A crise climática e a vida das mulheres”. Segundo ela, na dimensão problemática são as pessoas que contribuem para essas crises climáticas. E quem gera é o sistema que organiza a economia, a produção dos alimentos, de uma forma geral, desde a roupa, a tecnologia. “A parte deste modelo de exploração predatória sem considerar o limite dos territórios, acaba mudando a vida das pessoas que há cada dia mais se distanciam deste viver”, pontua.

Carol destacou ainda que além das mulheres é importante trabalhar a juventude no projeto. “É interessante porquê essas pessoas estão dispostas para construir um mundo novo. Tem que ser a juventude, tem que ser as mulheres, tem que ser os povos do campo, que irão contribuir para a transformação de um mundo novo. Então o projeto tem tudo para sensibilizar e aproximar a juventude neste debate que é a agenda e a pauta do dia”, destacou.

O evento também teve a participação de Elisety Veiga Maia, diretora executiva da Associação Brasileira de ONGs (Abong) e de representantes de entidades associadas ao MedhTO.

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