Organizado pelo Movimento Estadual de Direitos Humanos, o debate terá a participação da produtora cultural de São Paulo Mc Dellacroix e da representante do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Mônica Alkimim.
O Movimento dos Direitos Humanos no Tocantins promove nesta segunda-feira (14), o seminário “A vida das mulheres na defesa dos direitos humanos”, com o objetivo de abrir espaço para destacar a luta das mulheres em prol da vida, respeito e dignidade da classe.
O evento alusivo ao dia das mulheres será transmitido ao vivo nas plataformas da entidade no https://www.facebook.com/MedhTocantins e http://youtu.be/vPtOVGxHN-o, iniciando às 19h.
O debate terá presença de mulheres de renome nacional que se destacam na luta pelas causas sociais e na defesa das classes menos favorecidas, como a Mc Dellacroix, que é multi-artista, rapper, compositora, modelo e produtora cultural de São Paulo e a Coordenadora do Movimento Nacional de Direitos Humanos Mônica Alkimim do Rio de Janeiro.
Também participam do evento, as representantes do estado; Charleide Matos, do coletivo Pérola Negra; Rafaella Alexandra Mahare, da Associação de Travestir e Transexuais do Tocantins (ATRATO); Celenita Gualberto, do coletivo de Mulheres Negras e Quilombolas; Isidoria Pjekhy Krahô, da Aldeia Takaywura de lagoa da Confusão; de Maria das Graças, MST; da assistente social, Bianca Pereira e da assessora da MEDHTO, a advogada Fátima Dourado.
Conforme a coordenadora do MEDHTO, Maria Vanir, o tema é para destacar a luta das mulheres em prol de sua integridade humana “Queremos conscientizar as pessoas que nossa luta diária incansável é pela vida e dignidade das Mulheres. Somos muitas em defesa dos direitos humanos e, em decorrência, somos muitas sendo assassinadas e ameaçadas”, destaca.
Ela ressalta que a violência contra defensoras, militantes e lutadoras pelos direitos humanos cresce diariamente no Brasil por diversos conflitos e lembra a morte de Mariele Franco, irmã Dorothy, Margarida Alves, Francisca das Chagas (Maranhão) e Maria Trindade (Pará). “Essa entre outras iniciativas do MEDHTO são espaço que criamos para debater o tema e motivar outras mulheres a reagir pelos seus direitos”, ressalta.
Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) apontam que, em média, acontecem quase 200 assassinatos de travestis, mulheres transexuais e homens trans por ano no Brasil.